(Lucas 11,29-32)
Segunda-Feira, 10 de Outubro de 2011
28ª Semana Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Os judeus não pediram só uma vez por um sinal do céu. Eles o pediram várias vezes. Isso começou com os líderes, os fariseus e os escribas que queriam saber qual era a identidade de Jesus. Eles não estavam satisfeitos com todos os milagres que Jesus demonstrava. João Batista se satisfez com isso, mas os fariseus não. Eles queriam ver mais, queriam que Deus lhes mostrasse que Jesus era o Cristo. Jesus mostrou várias vezes que eles tinham Moisés e aos profetas e, se não acreditaram neles, também não creriam num sinal. Eles não receberiam sinal algum a não ser de Jonas, que ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe. Os ninivitas deviam acreditar na história de Jonas sobre o peixe. Eles nunca tinham visto este sinal, mas eles acreditaram e se converteram. Os fariseus que conheciam esta história e que sabiam muito mais das Sagradas Escrituras que os ninivitas, não foram capazes de reconhecer em Cristo a Palavra última de Deus.
Mesmo depois que Jesus fez o primeiro milagre dos pães alimentando quase 5000 homens – sem contar as mulheres e as crianças – ainda assim, tinham coragem para pedir mais uma vez por um sinal!
Esta pode ser a minha e a sua posição quando, depois de todas as graças que temos recebido de Deus, ainda duvidamos da Sua ação entre nós! Como os fariseus pediram novamente um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhes será dado, senão o sinal do profeta Jonas”.
E depois da Transfiguração no alto monte (Mt 17; Lc 9), onde Moisés e Elias falaram com Jesus sobre o Seu caminho para Jerusalém e a Sua morte lá, Cristo começou a sua última viagem para Jerusalém. Lucas nos informa que, durante esta viagem, o povo queria ver um sinal do céu. O veneno dos fariseus infectou ao povo. No início, só os fariseus não acreditavam em Jesus. Mas, agora no fim, o povo também não acredita mais. Eles querem ver um sinal do céu.
Aconteciam tantas coisas maravilhosas ao redor deles, mas estavam “cegos”. Os olhos deles já estavam “satisfeitos” com os milagres, pois já haviam visto tantos que perderam sua admiração.
Então, finalmente, Jesus toma a iniciativa e diz ao povo que não lhes será dado um sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Logo depois disso, Jesus censura aos fariseus e escribas e avisa o povo contra eles: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus lhes deu um sinal: três horas de escuridão! No mesmo instante da morte de Cristo, a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal; Deus mostrou “de cima” que o culto “embaixo” havia acabado. O último sacrifício foi dado na cruz. Depois disso, nenhum outro vale mais. Este sacrifício foi o último e o único que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, porque me desamparaste?”. Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus perante os nossos pecados. O Senhor colocou todo peso em cima d’Ele. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último. Por isso podemos dizer que a Cruz se tornou um sinal; escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver sinais e ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça
Mesmo depois que Jesus fez o primeiro milagre dos pães alimentando quase 5000 homens – sem contar as mulheres e as crianças – ainda assim, tinham coragem para pedir mais uma vez por um sinal!
Esta pode ser a minha e a sua posição quando, depois de todas as graças que temos recebido de Deus, ainda duvidamos da Sua ação entre nós! Como os fariseus pediram novamente um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhes será dado, senão o sinal do profeta Jonas”.
E depois da Transfiguração no alto monte (Mt 17; Lc 9), onde Moisés e Elias falaram com Jesus sobre o Seu caminho para Jerusalém e a Sua morte lá, Cristo começou a sua última viagem para Jerusalém. Lucas nos informa que, durante esta viagem, o povo queria ver um sinal do céu. O veneno dos fariseus infectou ao povo. No início, só os fariseus não acreditavam em Jesus. Mas, agora no fim, o povo também não acredita mais. Eles querem ver um sinal do céu.
Aconteciam tantas coisas maravilhosas ao redor deles, mas estavam “cegos”. Os olhos deles já estavam “satisfeitos” com os milagres, pois já haviam visto tantos que perderam sua admiração.
Então, finalmente, Jesus toma a iniciativa e diz ao povo que não lhes será dado um sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Logo depois disso, Jesus censura aos fariseus e escribas e avisa o povo contra eles: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus lhes deu um sinal: três horas de escuridão! No mesmo instante da morte de Cristo, a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal; Deus mostrou “de cima” que o culto “embaixo” havia acabado. O último sacrifício foi dado na cruz. Depois disso, nenhum outro vale mais. Este sacrifício foi o último e o único que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, porque me desamparaste?”. Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus perante os nossos pecados. O Senhor colocou todo peso em cima d’Ele. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último. Por isso podemos dizer que a Cruz se tornou um sinal; escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver sinais e ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça
São Daniel Comboni
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857.
Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni.
Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou "Plano para a regeneração da África". A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central.
Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: "Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá".
Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003.
São Daniel Comboni, rogai por nós!


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