(Mateus 20,20-28)
Segunda-Feira, 25 de Julho de 2011
São Tiago, Apóstolo
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
20Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
20Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
“O Filho do homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por uma multidão”, afirma Cristo, para encerrar um triste incidente que se deu entre os apóstolos. Vale a pena recordá-lo:
A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Quer ver a fé desta mulher? Considera o momento em que faz o seu pedido. Quando apresenta sua súplica quais são as circunstâncias de sua petição? A cruz estava preparada, a Paixão se aproximava, a milícia dos judeus já organizara suas fileiras. O Senhor fala de Sua Morte, os discípulos se agitam à vista da Paixão, tremem ao seu anúncio, perturbam-se com o que ouvem, sua coragem vacila. É, então, que aquela mãe aparece e penetra no meio dos apóstolos. Tenta captar o favor real, implorando um trono para seus filhos.
Fazendo uma leitura positiva deste episódio, poderíamos dizer que – com os olhos da fé – a mulher vê o futuro e antecipa as palavras do ladrão. Na cruz, este dizia: “Lembra-te de mim, quando entrares em teu Reino” (Lc 23, 42). Ela, antes da Cruz, suplica em vista do Reino. Aquela mulher via a Paixão, mas, em espírito, percebia a Ressurreição. Via erguer-se a Cruz, mas também abrir-se o céu. Via os cravos e já contemplava o Trono de Glória.
A mãe adotou um ar solene, um olhar suplicante e prostrou-se diante de Jesus, para fazer a Ele um pedido. E o que pediu? O melhor para os filhos, como é próprio de uma mãe: “Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Nada menos! Pedia os dois primeiros lugares naquele Reino que, tanto ela como os filhos, ainda imaginavam como um reino terreno.
Jesus olhou-a, imagino que carinhosamente divertido. Sorrindo, dirigiu-se aos dois que tinham vindo com a mãe, e disse-lhes: “Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber?” Cristo ia ser Rei, mas o Seu Reino seria conquistado pela Cruz, por meio de Sua entrega redentora. Eles não sabiam ainda o que isso significava, saberiam mais tarde; mas, mesmo assim, com simplicidade inconsciente, respondem sem hesitar: “Podemos!” Como que a dizer: “Estamos dispostos a tudo, contanto que nos tenhas, no Reino, como homens de confiança, bem perto de ti”.
Foi aí que irrompeu o conflito. Os outros dez apóstolos, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos. Pronto, já estava armada a confusão. O Evangelho não a descreve com detalhes, mas todos sabem as caras que fazemos, as palavras que pronunciamos e o tom com que falamos quando estamos morrendo de raiva. No caso, morrendo de inveja: “Quem pensam que são esses dois, que querem passar à frente de todos nós, e ainda por cima com intercessão materna?”
Jesus, calmo e entristecido pelo espetáculo, chamou-os e disse-lhes: “Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós faça-se vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro faça-se vosso escravo. Assim como o Filho do homem – o próprio Jesus – veio, não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por uma multidão”.
A ambição dos dois irmãos, e a explosão irritada dos outros dez, deram ensejo ao Senhor para expor uma das lições mais belas do Evangelho: o espírito de serviço.Não nos podemos comparar para ver se um é mais do que o outro; não nos devemos deixar arrastar pela inveja e pela competitividade vaidosa. Pelo contrário, a nossa ambição deve ser dar-se totalmente e servir, por amor, como Jesus o fez. Aí encontraremos a felicidade. Porque é recebendo que se recebe, é amando que se é amado, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça
A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Quer ver a fé desta mulher? Considera o momento em que faz o seu pedido. Quando apresenta sua súplica quais são as circunstâncias de sua petição? A cruz estava preparada, a Paixão se aproximava, a milícia dos judeus já organizara suas fileiras. O Senhor fala de Sua Morte, os discípulos se agitam à vista da Paixão, tremem ao seu anúncio, perturbam-se com o que ouvem, sua coragem vacila. É, então, que aquela mãe aparece e penetra no meio dos apóstolos. Tenta captar o favor real, implorando um trono para seus filhos.
Fazendo uma leitura positiva deste episódio, poderíamos dizer que – com os olhos da fé – a mulher vê o futuro e antecipa as palavras do ladrão. Na cruz, este dizia: “Lembra-te de mim, quando entrares em teu Reino” (Lc 23, 42). Ela, antes da Cruz, suplica em vista do Reino. Aquela mulher via a Paixão, mas, em espírito, percebia a Ressurreição. Via erguer-se a Cruz, mas também abrir-se o céu. Via os cravos e já contemplava o Trono de Glória.
A mãe adotou um ar solene, um olhar suplicante e prostrou-se diante de Jesus, para fazer a Ele um pedido. E o que pediu? O melhor para os filhos, como é próprio de uma mãe: “Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Nada menos! Pedia os dois primeiros lugares naquele Reino que, tanto ela como os filhos, ainda imaginavam como um reino terreno.
Jesus olhou-a, imagino que carinhosamente divertido. Sorrindo, dirigiu-se aos dois que tinham vindo com a mãe, e disse-lhes: “Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber?” Cristo ia ser Rei, mas o Seu Reino seria conquistado pela Cruz, por meio de Sua entrega redentora. Eles não sabiam ainda o que isso significava, saberiam mais tarde; mas, mesmo assim, com simplicidade inconsciente, respondem sem hesitar: “Podemos!” Como que a dizer: “Estamos dispostos a tudo, contanto que nos tenhas, no Reino, como homens de confiança, bem perto de ti”.
Foi aí que irrompeu o conflito. Os outros dez apóstolos, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos. Pronto, já estava armada a confusão. O Evangelho não a descreve com detalhes, mas todos sabem as caras que fazemos, as palavras que pronunciamos e o tom com que falamos quando estamos morrendo de raiva. No caso, morrendo de inveja: “Quem pensam que são esses dois, que querem passar à frente de todos nós, e ainda por cima com intercessão materna?”
Jesus, calmo e entristecido pelo espetáculo, chamou-os e disse-lhes: “Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós faça-se vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro faça-se vosso escravo. Assim como o Filho do homem – o próprio Jesus – veio, não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por uma multidão”.
A ambição dos dois irmãos, e a explosão irritada dos outros dez, deram ensejo ao Senhor para expor uma das lições mais belas do Evangelho: o espírito de serviço.Não nos podemos comparar para ver se um é mais do que o outro; não nos devemos deixar arrastar pela inveja e pela competitividade vaidosa. Pelo contrário, a nossa ambição deve ser dar-se totalmente e servir, por amor, como Jesus o fez. Aí encontraremos a felicidade. Porque é recebendo que se recebe, é amando que se é amado, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça
São Tiago Maior
25 de Julho

Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d'Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.
Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.
Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho:
"Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João" (At 12,1-2).
Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe "a Paz de Cristo". Este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.
Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou, levando a Boa Nova do Reino. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.
São Tiago Maior, rogai por nós!
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