terça-feira, 2 de agosto de 2011

Litugia Diária - Santo do Dia

(Mateus 15,1-2.10-14)

Terça-Feira, 2 de Agosto de 2011
18ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, alguns fariseus e mestres da Lei, vindos de Jerusalém, aproximaram-se de Jesus, e perguntaram: 2“Por que os teus discípulos não observam a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos quando comem o pão!”
10Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai e compreendei. 11Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que sai da boca, isso é que torna o homem impuro”.
12Então os discípulos se aproximaram e disseram a Jesus: “Sabes que os fariseus ficaram escandalizados ao ouvir as tuas palavras?”
13Jesus respondeu: “Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada. 14Deixai-os! São cegos guiando cegos. Ora, se um cego guia outro cego, os dois cairão no buraco”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Depois de Jesus ter alimentado milagrosamente o povo – que estava como que ovelhas sem pastor – Ele manda Seus discípulos navegarem de volta para Genesaré, enquanto despedia as multidões que O queriam fazer rei, embora ainda não tivesse chegado a hora para isso.
O Senhor despediu as multidões e subiu o monte – a sós – para orar. Era uma situação difícil, e Ele tinha que se fortalecer com a oração, para agir sabiamente conforme a vontade do Pai. No crepúsculo, do monte, Ele viu os discípulos ao longe, remando vigorosamente na escuridão, pois enfrentavam um forte vento contrário.
Em plena madrugada Seus discípulos O viram andando sobre a água, prestes a ultrapassar o seu barco. Assustados, pensaram que fosse um fantasma e gritaram, com medo. Nunca haviam visto um fantasma, mas um homem de verdade não podia andar sobre a água assim. Assustados, ficaram sem rumo a tomar.
Quantas vezes também passamos por tempestades nesta vida, e com perplexidade lutamos para vencer os problemas que nos parecem insolúveis. Não devemos nos desesperar, porque sabemos que nosso Salvador sabe da nossa situação e virá nos socorrer a tempo. Saiba que o Senhor não se divertiu com a aflição dos discípulos, mas imediatamente os tranquilizou: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”. Pedro se animou tanto ao vê-Lo andando sobre a água assim, que Lhe pediu permissão para fazer o mesmo e ir até Ele.
Aqui vemos a fé de Pedro: estava disposto a fazer uma coisa que era naturalmente impossível, mesmo arriscando a morte naquelas águas perigosas, convicto de que o Senhor Jesus lhe daria o amparo necessário, se Ele assim quisesse. A fé é provada pelas obras. O Senhor disse ao apóstolo simplesmente: “Venha!” E Pedro desceu do barco e andou sobre as águas para ir ter com Ele. Não ficou na intenção, mas demonstrou a legitimidade da sua fé.
Nossa fé é, muitas vezes, forte na teoria, mas fraca na prática. Sejamos como Pedro, obedecendo às ordens do Senhor: notem que ele pediu para que o Senhor o mandasse ir, ele não foi por conta própria. O Senhor aproveitou a ocasião para nos dar uma lição. Pedro estava a andar sobre as águas, confiante no poder de Cristo para sustentá-lo.
“Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!” Pedro sentiu o poder do vento, e teve medo porque começou a duvidar, pois sabia que ele próprio não tinha condições para andar na água, duvidou do poder do Senhor, e imediatamente, em consequência, começou a afundar.
A lição é que, quando o Senhor nos chama para Si, podemos estar certos que Ele é poderoso para afastar todos os obstáculos do caminho. Deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com fé e paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, Autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta para que todos nós fôssemos salvos por intermédio de Sua Morte e Ressurreição.
Pedro não procurou nadar, o que parece que ele sabia fazer, mas sabiamente recorreu logo ao Senhor Jesus. Não foi preciso uma oração comprida, cheia de lindos termos de linguística e citações bíblicas, ou uma prece repetida várias vezes – senão ele teria se afogado antes de terminar – mas sim uma oração curta, objetiva, para a Pessoa certa: “Senhor, salva-me!”
No momento mais difícil da sua vida, com grande fé, este deve ser o seu grito: “Salva-me, Senhor!”
Padre Bantu Mendonça
 
 

Santo Eusébio de Vercelli

Santo Eusébio de Vercelli Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio.

De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.

Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.

Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu nome ;)

VISITAS