(João 12,24-26)
Quarta-Feira, 10 de Agosto de 2011
São Lourenço
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 24“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.
25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 24“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.
25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
A Palavra de Jesus é o grão de trigo lançado à terra, que nasce, cresce e dá muito fruto. A Palavra de Jesus é recebida por nós, em nosso coração. Ali ela nasce, cresce e nos faz adultos conscientes e prontos para produzir muitos frutos na seara do Senhor. Quando amadurecemos na Palavra de Deus, conseguimos algo até inexplicável, que só com Ele conseguimos. E, mesmo amando muito a nós mesmos, conseguimos nos esquecer de nós mesmos e praticar ações tão altruístas, que só na ação do Espírito Santo isso seria possível. É isso que Jesus quer nos dizer quando fala: “Aquele que se ama perde-se e aquele que despreza a si mesmo neste mundo, assegura para si a vida eterna”.
Como instrumentos de Deus, conseguimos amar mais ao próximo do que a nós mesmos, como Jesus fez ao dar a própria vida para nos salvar. São João, em sua primeira carta, afirma: “Aquele que diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê , é mentiroso… Se alguém tiver bens neste mundo e vir seu irmão passando necessidades e lhe fechar as entranhas, como habitará nele o amor de Deus?”
Precisamos orar muito a Deus para que nos conceda o dom do entendimento, do discernimento e da caridade, para que sempre compreendamos – por intermédio do Seu Espírito Santo – as mensagens que Ele nos envia, solicitando a nossa participação no Seu plano de salvação.
Para São João “quem confessa que Jesus é o filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus”. Que bom, que graça, quando entendemos todo esse mistério na relação de Deus com a humanidade inteira, sem dúvidas, sem questionamentos!
Como é bom quando o Espírito de Deus nos aquece com Seu amor, repousando em nosso coração, porque O acolhemos e O aceitamos, esquecendo-nos de nós mesmos e atendendo ao nosso irmão – que tanto está precisando de um gesto e de algumas palavras – sendo atenciosos e ouvindo-o em seus lamentos e dúvidas.
A cada gesto desses, somos admirados pelo Senhor. Ainda mais neste mundo complicado e injusto em que vivemos, no qual o mal prolifera e arrasta-se em todas as camadas sociais, transformando e transtornando as pessoas, corrompendo-as e deixando-as indignas e, por isso, infelizes.
O plano de Deus – quando nos criou – era de que fôssemos íntegros, felizes e imortais, dentro do Paraíso. Porém, o pecado entrou no mundo e nos feriu e matou para Deus Pai, quando nos afastamos do Seu amor e da Sua graça, embora Ele continue sempre nos amando e aguardando – minuto a minuto – para que consigamos reencontrar o Seu caminho da felicidade verdadeira.
Acreditamos nas palavras de Jesus, pois a morte não é o último ato isolado da existência, mas é o termo de uma vida devotada ao amor.
Apegar-se à vida é querer afirmá-la em conformidade com os critérios da ideologia de sucesso deste mundo sob controle dos poderosos, agentes da morte lenta ou violenta.
Guardar a vida – na vida eterna – supõe o desprezo desta ideologia de sucesso e poder, que impõe a submissão pelo temor. Quem não teme a própria morte está livre para colocar-se totalmente a serviço da vida. O seguimento de Jesus se faz com o dom total de si mesmo, a favor da vida.
Padre Bantu Mendonça
Como instrumentos de Deus, conseguimos amar mais ao próximo do que a nós mesmos, como Jesus fez ao dar a própria vida para nos salvar. São João, em sua primeira carta, afirma: “Aquele que diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê , é mentiroso… Se alguém tiver bens neste mundo e vir seu irmão passando necessidades e lhe fechar as entranhas, como habitará nele o amor de Deus?”
Precisamos orar muito a Deus para que nos conceda o dom do entendimento, do discernimento e da caridade, para que sempre compreendamos – por intermédio do Seu Espírito Santo – as mensagens que Ele nos envia, solicitando a nossa participação no Seu plano de salvação.
Para São João “quem confessa que Jesus é o filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus”. Que bom, que graça, quando entendemos todo esse mistério na relação de Deus com a humanidade inteira, sem dúvidas, sem questionamentos!
Como é bom quando o Espírito de Deus nos aquece com Seu amor, repousando em nosso coração, porque O acolhemos e O aceitamos, esquecendo-nos de nós mesmos e atendendo ao nosso irmão – que tanto está precisando de um gesto e de algumas palavras – sendo atenciosos e ouvindo-o em seus lamentos e dúvidas.
A cada gesto desses, somos admirados pelo Senhor. Ainda mais neste mundo complicado e injusto em que vivemos, no qual o mal prolifera e arrasta-se em todas as camadas sociais, transformando e transtornando as pessoas, corrompendo-as e deixando-as indignas e, por isso, infelizes.
O plano de Deus – quando nos criou – era de que fôssemos íntegros, felizes e imortais, dentro do Paraíso. Porém, o pecado entrou no mundo e nos feriu e matou para Deus Pai, quando nos afastamos do Seu amor e da Sua graça, embora Ele continue sempre nos amando e aguardando – minuto a minuto – para que consigamos reencontrar o Seu caminho da felicidade verdadeira.
Acreditamos nas palavras de Jesus, pois a morte não é o último ato isolado da existência, mas é o termo de uma vida devotada ao amor.
Apegar-se à vida é querer afirmá-la em conformidade com os critérios da ideologia de sucesso deste mundo sob controle dos poderosos, agentes da morte lenta ou violenta.
Guardar a vida – na vida eterna – supõe o desprezo desta ideologia de sucesso e poder, que impõe a submissão pelo temor. Quem não teme a própria morte está livre para colocar-se totalmente a serviço da vida. O seguimento de Jesus se faz com o dom total de si mesmo, a favor da vida.
Padre Bantu Mendonça
São Lourenço
Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III. Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: "Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?". E o Papa respondeu: "Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!". São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.
Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos... Todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo - com bom humor - disse: "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte".
Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou - no Espírito Santo - força para dizer no auge do sofrimento na grelha: "Vira-me que já estou bem assado deste lado".
Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.
São Lourenço, rogai por nós!


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