(Lucas 9,51-56)
Terça-Feira, 27 de Setembro de 2011
São Vicente de Paulo
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
São Lucas, no Evangelho de hoje, traz-nos o firme e voluntário propósito de Jesus em se dirigir ao centro do Judaísmo – Jerusalém – para ali fazer Seu anúncio libertador, em um confronto direto com o estado teocrático judaico. Jesus sabia que com tal decisão colocaria em risco a própria vida, pois, conforme nos descreve Lucas, “estava chegando o tempo de Jesus ir para o céu”.
O evangelista faz como que uma preparação da narrativa da Ascensão, que será feita nos Atos dos Apóstolos. Ao atravessarem a Samaria, os discípulos, enviados a um povoado para preparar hospedagem, devem ter cometido um equívoco. Com sua visão triunfalista tradicional devem ter falado de um Jesus glorioso, restaurador de Israel, o que suscitou a rejeição dos moradores, que eram discriminados pelos judeus. E, ainda, com espírito vingativo, estes discípulos queriam um fogo do céu para destruí-los. Veja o que dizem: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”
Quantas vezes você e eu não pensamos em nos vingar daqueles que nos fazem mal, nos odeiam, caluniam, insultam ou contrariam? Quando o espírito de vingança vier bater à sua porta, lembre-se da atitude do Senhor diante da inquietação dos discípulos: “Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado”. Portanto, com um simples gesto, Jesus repreende-lhes essa sua ideologia.
Muitas vezes, julgamos que o problema está nos outros. Quando, afinal – e não poucas vezes – está em nós como também não estava nos samaritanos, mas na cegueira dos discípulos enviados. Os nossos olhos, em muitas ocasiões, ficam “impedidos de ver” e olhamos as falhas dos outros e então os censuramos e excluímos. O próprio Lucas, na parábola do samaritano e, depois, João, em seu Evangelho, destacam a acolhida dos samaritanos a Jesus.
Peçamos a graça de ver nossas limitações, nossas cegueiras e erros para podermos – com compaixão, misericórdia e perdão – acolher aos nossos irmãos e irmãs. E, assim, não aconteça que “fechemos as portas” a Jesus como fizeram os samaritanos.
Padre Bantu Mendonça
O evangelista faz como que uma preparação da narrativa da Ascensão, que será feita nos Atos dos Apóstolos. Ao atravessarem a Samaria, os discípulos, enviados a um povoado para preparar hospedagem, devem ter cometido um equívoco. Com sua visão triunfalista tradicional devem ter falado de um Jesus glorioso, restaurador de Israel, o que suscitou a rejeição dos moradores, que eram discriminados pelos judeus. E, ainda, com espírito vingativo, estes discípulos queriam um fogo do céu para destruí-los. Veja o que dizem: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”
Quantas vezes você e eu não pensamos em nos vingar daqueles que nos fazem mal, nos odeiam, caluniam, insultam ou contrariam? Quando o espírito de vingança vier bater à sua porta, lembre-se da atitude do Senhor diante da inquietação dos discípulos: “Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado”. Portanto, com um simples gesto, Jesus repreende-lhes essa sua ideologia.
Muitas vezes, julgamos que o problema está nos outros. Quando, afinal – e não poucas vezes – está em nós como também não estava nos samaritanos, mas na cegueira dos discípulos enviados. Os nossos olhos, em muitas ocasiões, ficam “impedidos de ver” e olhamos as falhas dos outros e então os censuramos e excluímos. O próprio Lucas, na parábola do samaritano e, depois, João, em seu Evangelho, destacam a acolhida dos samaritanos a Jesus.
Peçamos a graça de ver nossas limitações, nossas cegueiras e erros para podermos – com compaixão, misericórdia e perdão – acolher aos nossos irmãos e irmãs. E, assim, não aconteça que “fechemos as portas” a Jesus como fizeram os samaritanos.
Padre Bantu Mendonça
São Vicente de Paulo
"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mat 22,37.39).
Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.
Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a "Congregação da Missão" (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as "Filhas da Caridade" (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!
"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mat 22,37.39). Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.
Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a "Congregação da Missão" (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as "Filhas da Caridade" (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!


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