terça-feira, 23 de agosto de 2011

Litugia Diária - Santo do Dia

(Mateus 13,44-46)

Terça-Feira, 23 de Agosto de 2011
Santa Rosa de Lima


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

Assim como dentro de nós estão os sentimentos ruins e inimigos, também é dentro de nós que o Reino dos Céus acontece. Ele é como um tesouro que está escondido dentro do nosso coração no meio do campo da nossa humanidade ou uma pérola preciosa que é buscada por nós e que precisa ser encontrada.
Quando nós descobrimos que dentro de nós há a riqueza do Reino de Deus, do amor do céu, aos poucos vamos substituindo o que estava em nós – as outras coisas que nos prendiam na vida e que são nossas inimigas – e vamos nos apossando da riqueza que gera amor, paz, alegria, consolo, fortaleza, mansidão, compreensão, esperança, vitória, felicidade, mesmo em meio às dificuldades.
É o que significa “vender tudo o que se tem e, com alegria, comprar o campo” – nosso corpo! – que possui um tesouro escondido, pois, como diz São Paulo, o corpo humano é o templo do Espírito Santo de Deus (cf. I Cor 6,19).
Nosso corpo só pode ficar cheio de ódio por obra do diabo, que, por atitudes e pensamentos amargos, consegue se infiltrar no ser humano. Descoberto o tesouro escondido em nós conseguimos nos livrar do poder dele. Aliás, é somente pelo poder do Nome de Jesus que este ódio será expulso e acontecerá a plenificação do Reino de Deus em nós.
Este Reino de Deus é conversão, é mudança, é transformação firme e gradual que vai se manifestando por meio do nosso modo de ser e de agir dentro do mundo, do Brasil, de cada Estado, cidade, casa e do nosso próprio coração. Porque ficamos mais alegres e felizes quando sentimos as primeiras demonstrações do Reino de Deus em nós, percebemos também que o dom da misericórdia acompanha a nossa caminhada e as nossas ações. Então, nos tornamos pessoas mais compreensivas, mais amorosas e mais comunicativas.
Não se esqueça de que a conversão exige a fé. Esta, por sua vez, exige a adesão ao Evangelho. Assim começa o Reino de Deus, conforme Jesus anunciou e nos mandou seguir: “O Reino de Deus já está no meio de vós e eu vim a este mundo para instaurá-lo” (cf. Lc 17,21 e Mc 1,38). Só que este Reino está escondido. É preciso descobri-lo e, uma vez descoberto, nos convertermos a ele conforme a exigência de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).
Para seguir numa conversão – segundo o plano que Jesus traça – é preciso deixar tudo e abraçar essa vida nova que Ele chama de “um tesouro” ou “uma pérola”. Pensemos, por exemplo, no amor à verdade, na prática da humildade, na caridade que se deve ter para com o próximo. Tudo isso é a pérola que encontramos no ensinamento de Cristo. Esse ensinamento é radical.
A conversão nos orienta para os valores eternos, sem nos esquecermos dos valores terrenos. Portanto, a pessoa convertida é mais gente, porque valoriza o que possui de humano, em vista do divino.
Você já sente as primícias do Reino de Deus? Você já tem vislumbrado a pérola e o tesouro que tem no seu coração? Onde está o Reino dos Céus? Quais são os sentimentos que você guarda no seu coração?
Padre Bantu Mendonça

Santa Rosa de Lima


Santa Rosa de Lima Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

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