segunda-feira, 1 de agosto de 2011

(Mateus 14,22-36)

Segunda-Feira, 1 de Agosto de 2011
Sto. Afonso Maria de Ligório

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões.
23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.
25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— O Senhor esteja convosco.

Depois de Jesus ter alimentado milagrosamente o povo – que estava como que ovelhas sem pastor – Ele manda Seus discípulos navegarem de volta para Genesaré, enquanto despedia as multidões que O queriam fazer rei, embora ainda não tivesse chegado a hora para isso.
O Senhor despediu as multidões e subiu o monte – a sós – para orar. Era uma situação difícil, e Ele tinha que se fortalecer com a oração, para agir sabiamente conforme a vontade do Pai. No crepúsculo, do monte, Ele viu os discípulos ao longe, remando vigorosamente na escuridão, pois enfrentavam um forte vento contrário.
Em plena madrugada Seus discípulos O viram andando sobre a água, prestes a ultrapassar o seu barco. Assustados, pensaram que fosse um fantasma e gritaram, com medo. Nunca haviam visto um fantasma, mas um homem de verdade não podia andar sobre a água assim. Assustados, ficaram sem rumo a tomar.
Quantas vezes também passamos por tempestades nesta vida, e com perplexidade lutamos para vencer os problemas que nos parecem insolúveis. Não devemos nos desesperar, porque sabemos que nosso Salvador sabe da nossa situação e virá nos socorrer a tempo. Saiba que o Senhor não se divertiu com a aflição dos discípulos, mas imediatamente os tranquilizou: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”. Pedro se animou tanto ao vê-Lo andando sobre a água assim, que Lhe pediu permissão para fazer o mesmo e ir até Ele.
Aqui vemos a fé de Pedro: estava disposto a fazer uma coisa que era naturalmente impossível, mesmo arriscando a morte naquelas águas perigosas, convicto de que o Senhor Jesus lhe daria o amparo necessário, se Ele assim quisesse. A fé é provada pelas obras. O Senhor disse ao apóstolo simplesmente: “Venha!” E Pedro desceu do barco e andou sobre as águas para ir ter com Ele. Não ficou na intenção, mas demonstrou a legitimidade da sua fé.
Nossa fé é, muitas vezes, forte na teoria, mas fraca na prática. Sejamos como Pedro, obedecendo às ordens do Senhor: notem que ele pediu para que o Senhor o mandasse ir, ele não foi por conta própria. O Senhor aproveitou a ocasião para nos dar uma lição. Pedro estava a andar sobre as águas, confiante no poder de Cristo para sustentá-lo.
“Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!” Pedro sentiu o poder do vento, e teve medo porque começou a duvidar, pois sabia que ele próprio não tinha condições para andar na água, duvidou do poder do Senhor, e imediatamente, em consequência, começou a afundar.
A lição é que, quando o Senhor nos chama para Si, podemos estar certos que Ele é poderoso para afastar todos os obstáculos do caminho. Deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com fé e paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, Autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta para que todos nós fôssemos salvos por intermédio de Sua Morte e Ressurreição.
Pedro não procurou nadar, o que parece que ele sabia fazer, mas sabiamente recorreu logo ao Senhor Jesus. Não foi preciso uma oração comprida, cheia de lindos termos de linguística e citações bíblicas, ou uma prece repetida várias vezes – senão ele teria se afogado antes de terminar – mas sim uma oração curta, objetiva, para a Pessoa certa: “Senhor, salva-me!”
No momento mais difícil da sua vida, com grande fé, este deve ser o seu grito: “Salva-me, Senhor!”
Padre Bantu Mendonça

Santo Afonso Maria de Ligório

Santo Afonso Maria de Ligório Celebramos, neste dia, a memória de um santo Bispo e Doutor da Igreja que se tornou pelo seu testemunho "Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral". Afonso Maria de Ligório nasceu em Nápoles, na Itália, em 1696, numa nobre família que, ao saber das qualidades do menino prodígio, proporcionaram-lhe o caminho dos estudos a fim de levá-lo à fama.

Com 16 anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico e já se destacava em sua posição social quando se deparou, involuntariamente, sustentando uma falsidade, isto levou Afonso a profundas reflexões, a ponto de passar três dias seguidos em frente ao crucifixo. Escolhendo a renúncia profissional, a herança e títulos de nobreza, Santo Afonso acolheu sua via vocacional, já que o Senhor o queria advogando as causas do Cristo.

Santo Afonso Maria de Ligório colocou todos os seus dons a serviço do Reino dos Céus, por isso, como sacerdote, desenvolveu várias missões entre os mendigos da periferia de Nápoles e camponeses; isto até contagiar vários e fundar a Congregação do Santíssimo Redentor, ou Redentoristas. Depois de percorrer várias cidades e vilas do sul da Itália convertendo pecadores, reformando costumes e santificando as famílias, Santo Afonso de Ligório, com 60 anos, foi eleito Bispo e assim pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus, mesmo com a realidade de ter perdido a amizade do Papa e sido expulso de sua fundação.

Entrou no Céu com 91 anos, depois de deixar vários escritos sobre a Doutrina Moral, sobre a devoção ao Santíssimo Sacramento e a respeito da Mãe de Deus, sendo o mais conhecido: “As Glórias de Maria”.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!

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