sexta-feira, 29 de julho de 2011

Litugia Diária - Santo do Dia

(Lc 10,38-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!”.
41O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

As palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo – que acabamos de ler no Evangelho – advertem-nos de que, no meio da multiplicidade das ocupações deste mundo, há um bem único para o qual devemos tender. Tendemos porque ainda estamos a caminho e não em morada permanente; em viagem e não na pátria definitiva; em tempo de desejo e não da posse perfeita. Mas devemos tender, sem preguiça e sem parar, a fim de podermos um dia chegar ao fim.
Marta e Maria eram duas irmãs, ambas irmãs não só de sangue, mas também pelos sentimentos religiosos. Ambas estavam unidas ao Senhor; ambas, em perfeita harmonia, serviam o Senhor corporalmente presente.
Marta recebeu-O como costumam ser recebidos os peregrinos; e no entanto, era uma serva que recebia o seu Senhor, uma doente que acolhia o Salvador, uma criatura que hospedava o Criador. Recebeu o Senhor para Lhe dar o alimento corporal, ela que precisava do alimento espiritual. Com efeito, o Senhor quis tomar a forma de servo e nesta condição de servo quis ser alimentado pelos servos, por condescendência e não por necessidade. De fato, também foi por condescendência que se apresentou para ser alimentado, porque tinha assumido um corpo sujeito à fome e à sede.
E assim pôde ser hospedado o Senhor, Aquele que veio para o que era Seu e os Seus não O receberam; mas a quantos O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Adotou os servos e fê-los irmãos; remiu os cativos e fê-los co-herdeiros. Mas ninguém dentre vós ouse dizer: “Oh! Bem-aventurados os que mereceram receber a Cristo na sua própria casa!” Não tenha pena, não se lamente por ter nascido num tempo em que já não pode ver o Senhor na sua carne. Ele não o privou dessa honra, porque Ele mesmo disse: “O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes”.
Além disso, você, assim como Marta, – com sua licença o direi, e bendita seja pelos seus bons serviços – busca o descanso como recompensa do seu trabalho. Ela estava ocupada com muitos serviços, querendo alimentar os corpos mortais, embora de pessoas santas. Porventura, quando chegar à outra pátria, poderá encontrar um peregrino a quem hospedar, um faminto com quem repartir o pão, um sequioso a quem dar de beber, um doente a quem visitar, algum litigante a quem reconciliar, algum morto a quem sepultar?
Lá, não haverá nada disso. Que haverá então? O que Maria escolheu: lá, seremos alimentados e não daremos alimento. Lá, há de cumprir-se em plenitude aquilo que Maria aqui escolheu: daquela mesa opulenta, ela recolhia as migalhas da Palavra do Senhor. Quer saber o que haverá lá? O próprio Senhor fala a respeito dos Seus servos: “Em verdade vos digo, que Ele os mandará sentar à mesa e, passando no meio deles, os servirá”.
Padre Bantu Mendonça

Santa Marta

Santa Marta Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".

No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).

Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.

A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.

Santa Marta, rogai por nós!

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